sexta-feira, 30 de março de 2012

WQ - Redes Sociais: Prós e Contras

INTRODUÇÃO:
Onde se aprende mais: Na sala de aula ou no computador? Alguns anos atrás essa pergunta ofenderia qualquer educador. Hoje, a quem enxergue no ambiente virtal uma nova ferramenta de ensino, tão importante quanto a educação formal.
Não é de hoje que as redes sociais fazem parte de nossa vida. Todos os dias nos deparamos com diversos tipos de informações, conteúdos e uma série de outras coisas. As redes sociais, assim como a maioria das coisas tem seu lado bom e ruim.


TAREFA:
Os alunos irão apresentar o trabalho através de uma exibição feita no power point ou no movie maker, relatando os prós e contras do uso de redes sociais.

PROCESSO:
Os alunos apresentarão seus trabalhos em um seminário organizado por eles, juntamente com o professor regente de sala.

FONTES DE INFORMAÇÕES

AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita de acordo com a organização dos grupos, material utilizado, material de acervo, dinamismo e criatividade.

CONCLUSÃO:
Através da pesquisa os alunos poderão perceber os prós e contras da utilização de redes sociais e a importância dessas redes como alternativa de busca de novos conhecimentos.

CRÉDITOS:
Elisete Antônia de Sousa Xavier – Escola Estadual Padre João Balker
Luciene Aparecida Pereira – CMEI Geralda Rita de Oliveira
Roberta Flávia Barbosa Guimarães – Escola Estadual Horácio Afonso
Suellen Magalhães Alves – CMEI Lar da Criança Feliz
Taciana Aparecida Alvarenga Gondim - SEMECELT




WQ - Bullying na comunidade escolar


BULLYING NA COMUNIDADE ESCOLAR

Introdução:
O objetivo é refletir sobre a problemática do bullying nas escolas, demonstrando as conseqüências nocivas deste problema para a aprendizagem fenômeno, que tanto afeta a auto-estima dos alunos, este é um tema que vem sendo discutido no mundo todo, pois ocorre sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. A violência entre alunos pode desvalorizar isolar e assustar os jovens. Tem efeito ao longo prazo sobre que a pratica, sobre a que a sofre, e sobre que a observa.
Tarefa:
Os alunos iram produzir um peça teatral, demonstrando causas e conseqüências do bulying, na comunidade escolar e sociedade.
Processo:
Apresentação Teatral

Fonte de Informação:


Avaliação:
Através da observação do desempenho da habilidade de dramatizar com o assunto desenvolvido, com coerência e coesão dos fatos.

Conclusão:
Os alunos irão perceber os benefícios dá não pratica do bulying e os prejuízos que traz a pratica, ao outro e a sim próprio, sendo uma forma de conscientização.

Créditos:
Elisabete Maria de Mendonça – Escola Estadual “Horacio Afonso”
Laísa Paula Ribeiro de Oliveira – Escola E. “Horacio Afonso” – Escola E. “Padre João Balker”
Miriam Anízia dos Santos Rosa – Escola Estadual “Horacio Afonso”
Sandra Mara dos Reis Bianchini - Escola Estadual “Horacio Afonso”


WQ - Educação Alimentar


Educação Alimentar

Introdução:
A alimentação quando mal monitorada não traz benefícios para os alunos, pois grande parte dos pais, devido à correria do dia a dia, não estão preocupados com o que os filhos fazem ou comem em casa ou fora dela. Os jovens acabam substituindo a alimentação pelas novas tecnologias e mídias como televisão, computador, celular, vídeo game e outros. Comem mais, apenas por necessidade e algo fácil e prático.

Tarefa:
Será produzido pelos alunos uma apresentação relatando a importância e os cuidados para uma alimentação saudável, utilizando a ferramenta Power Point.

Processo:
Elaboração e apresentação do trabalho.

Fonte:

Avaliação:
A avaliação será feita baseada na organização, criatividade, criticidade, envolvimento, apresentação e coerência e coesão do assunto.

Conclusão:
Após a apresentação do trabalho, os jovens terão em mente que a alimentação saudável é necessária, além de ser a base para uma vida duradoura.

Créditos:
Ana Cláudia da Silva Fontes – E.M.Olinda Maria da Cunha
Ana Maria de Oliveira – C.M.E.I. Lar da Criança Feliz
Sara Núbia de Morais Silva – C.M.E.I. Geralda Rita de Oliveira 

 

quarta-feira, 28 de março de 2012

WQ - Cidadania através do voto


Cidadania através do voto

Introdução
O tema “Cidadania através do voto” é essencial para a construção da conscientização dos alunos de seu direito e obrigação de votar, agindo portanto como um cidadão atuante. O direito ao voto foi conquistado ao longo da história com muitas lutas e dificuldades. O voto é a mais antiga ferramenta do brasileiro para exercer sua cidadania e escolher seu representante.

Tarefa
Será produzido pelos alunos um vídeo relatando a construção histórica da cidadania através do voto utilizando a ferramenta Movie Maker.

Processo
Elaboração e apresentação de vídeo.

Fonte de informação

Avaliação
O processo de avaliação ocorrerá de forma sintetizada e formativa, onde será avaliado: Organização, apresentação do material, participação e postura do grupo, coerência e coesão do texto incluso no vídeo e capacidade criativa.

Conclusão
Ao final da realização do trabalho, os alunos serão capazes de analisar criticamente o papel do voto na construção da cidadania ao longo da história.

Créditos
Cristiane dos Santos Oliveira - EE Amir Amaral
Elza Maria Costa de Queiroz - EE Joaquim Dias
Maria Marta de Carvalho - EE Joaquim Dias
Priscila Fernandes Fonseca Souza - CIAAP
Rosimeire Maria dos Reis - EM João Batista Romão


 


WQ - ECA Estatuto da Criança e do Adolescente - Direitos e Deveres


Aprendendo com o ECA

Introdução
O Estatuto da Criança e do Adolescente - Direitos e Deveres é de fundamental importância para o bom aproveitamento escolar e a vivência do educando em sua comunidade, podendo ser abordado por todas as disciplinas.
Este projeto visa discutir e reforçar o ECA, em seus direitos e deveres.

Tarefa
Será realizada uma pesquisa sobre o assunto e um vídeo de uma peça teatral escrita e encenada pelos alunos sob a coordenação do professor da turma e depois também será postado no blog da escola.

Processo
Elaboração de uma pesquisa e de um vídeo encenado pelos alunos sobre o tema.

Fonte de informações
  • Vídeo editado pelo Centro de Criação e Imagem Popular – CEFIP em parceria com a União Europeia, por uma iniciativa do Ministério da Educação e Cultura – MEC.
  • Pesquisar:
    O que o direito a educação nos garante?
    Qual a qualificação para o trabalho e a cidadania que é responsabilidade da escola implementar?
    Para que conhecer os direitos e os deveres?
    A criança deve trabalhar? Por quê?
    O que acontece com a criança sem escola?
    Qual a importância do lazer para a criança em processo de aprendizagem?


Avaliação
O aluno será avaliado através da pesquisa elaborada pelo grupo e do vídeo.

Conclusão
O fechamento da atividade será realizado com a entrega da pesquisa pelo grupo e a apresentação dos vídeos pelos mesmos, sendo que ficará um líder de cada sala para postá-los no blog da escola.

Créditos
Fabíola Batista Araújo – Escola Municipal Honorato Borges – 2º endereço
Josiane Maris de Souza Fonseca – Escola Municipal Professora Walma de Oliveira
Kátia de Araujo Rangel Veloso – Escola Estadual Amir Amaral
Liliane Aparecida dos Reis Rosa – Escola Municipal Honorato Borges
Marlise Ferreira Felix Araujo – Escola Estadual Professora Célia Lemos


WQ - Causas e Efeitos do Capitalismo



Tema: Causas e Efeitos do Capitalismo

Introdução
O tema “Causas e Efeitos do Capitalismo” é relevante no sentido de que é preciso conscientizar sobre o consumismo desenfreado, que gera grande crescimento e desigualdade social. Abordando o tema os alunos poderão conhecer melhor sobre a causa e os efeitos que o capitalismo provoca na sociedade, tanto para o lado positivo como para o negativo.

Tarefa
Será realizada uma montagem musical apresentada em Power Point, Movie Maker, ilustrativo esclarecendo as principais causas e efeitos do capitalismo na sociedade de hoje, e a conclusão digitalizada no Word.

Processo
Construção e apresentação Power Point ou Vídeo.

Fonte de Informações
Sugestões de Sites e Blogs
blogcidadania.com.br
grupoescolar.com
reflexãogeral.blogspost.com
conhecimentogeohistoria.blogspost.com
alunosonline.com.br
Suapesquisa.com.br

Referências Bibliográficas
  • Revista Horizonte Geográfico
  • Capitalismo,Trabalho e Educação
    Autor:Saviani, Demerval; Lombardi, Jose Claudinei; Sanfelice, Jose Luis
    Editora:autores Associados
  • Capitalismo Global - História Econômica e Política do Século XX Autor:Frieden, Jeffry A Editora:Jorge Zah
  • Capitalismo para Principiantes Autor:Novaes, Carlos Eduardo Editora:Ática

Sugestões de Músicas:
          • Capitalismo Selvagem
          • Capitalismo e Consumismo
          • Capitalismo não
          • Televisão
          • Pão de cada dia
          • Homem Primata


Avaliação
Os alunos serão avaliados mediante participação e apresentação em seminários, pesquisas, debates, trabalho em grupo e apresentação em sala de aula.

Conclusão
Assuntos explorados
  • O que é capitalismo?
  • Fases e faces do capitalismo?
  • Capitalismo e Mídia;
  • Capitalismo e Meio Ambiente;

Objetivos
Reconhecer o processo do sistema capitalista, sua expansão e consolidação. Identificar as consequências: pontos positivos e negativos na sociedade moderna, quanto as características econômicas, sociais, politicas, culturais, religiosas, étnicas e principalmente ambientais.


Créditos
Amanda Reis Amaral – Secretaria Municipal de Educação
Andréia Helena de Almeida – Diretora Escola Estadual Cel. Elmiro Alves do Nascimento
Solange Cristina Alves – Supervisora Escola Municipal Honorato Borges
Flávia Afonso Vieira de Barros – Professora Casa da Menina
Nayara Aparecida da Silva – Professora Escola Municipal Maria Isabel Queiroz Alves - CAIC

segunda-feira, 26 de março de 2012

WQ - Aquecimento Global


Tema: Aquecimento Global

Introdução
É relevante a abordagem do tema "Aquecimento Global" com os alunos como forma de conscientização de prevenção e conhecimento das alterações climáticas atuais como forma de prevenção, abordando as definições de aquecimento global e a influência da ação humana nesse processo a partir de desmatamento, poluição, emissão de gases, queimadas, etc.

Tarefa
Power Point e Movie Maker ilustrativos de causas e consequências do aquecimento global, e síntese digitada em editor de texto.

Processo
Vídeo e apresentação de Slides.

Fonte de informação
Sites: www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.html
www.sogeografia.com.br/aquecimentoglobal
www.wikipedia.org/wiki/aquecimento@global

Avaliação
O aluno será avaliado através de seminário: apresentação, postura, organização, coerência de apresentação da pesquisa, síntese. Trabalho em grupo.

Conclusão
Através da pesquisa o aluno poderá compreender as causas e consequências do aquecimento global, utilizando da mídia como forma de pesquisa e fonte alternativa de conhecimento.

Créditos
Aparecida Fatima Peres Souza - EE Amir Amaral
Eva Campos - EE Amir Amaral
Mariana Lima Coelho - EM Casimiro de Abreu
Norma Lourdes Silva - EE Irmã Gislene
Renilda Aparecida Matias - EM Prof. Afrânio Amaral
Tâmara Isaac - EE José Eduardo Aquino

O valor dos jogos na Educação

   É evidente que os jogos e as brincadeiras inseridas nos processos escolares são uma forma dinâmica de construção de conhecimento.
   Os jogos servem tanto para lazer quanto para criação de conceitos. Essa dupla funcionalidade, permite que a educação utilize os jogos como forma concreta de criação de conhecimento através do lúdico e da imaginação das crianças.
   Para ANTUNES (2004, p.31), “brincando a criança desenvolve a imaginação, fundamenta afetos, explora habilidades e, na medida em que assume múltiplos aspectos, fecunda competências cognitivas e interativas”
   Cada cultura contém sobre jogos diferentes conceituações. No Brasil, há muito tempo vem-se estudando as possibiliades de inserção dessa metodologia nas práticas educativas, como também vem sendo estudadas as diversas contribuições que os mesmos vem dando ao desenvolvimento escolar, principalmente na Educação Infantil e na Educação Especial.

Dica: Existem vários sites que disponibilizam ambientes pré construídos com jogos de aprendizagem e decodificação para as diversas faixas etárias e diversos objetivos

Karina Claudia Fernandes
24/03/2012

Inclusão Digital em Educação Inclusiva

Alguns estudos e experiências comprovam que as tecnologias, quando usadas corretamente, auxiliam do desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais.

Leia: 

Jogos On line:
Jogos 3 - Sonoro e Memória

Web Quests

Dentre as várias opções de interação via internet com possibilidades de criação de atividades e temas para as mesmas, encontramos as Web Quests.

O que são Web Quests?
São ferramentas de colaboração, interação e criação de atividades feitas por professores e/ou profissionais de uma área de conhecimento específica.

Leiam:

As tecnologias na sala de aula


quarta-feira, 21 de março de 2012

O conhecimento

      Por anos, alguns escritores tentaram desvendar o que vem a ser "conhecimento". Teses diversas foram estudadas e escritas por vários profissionais da educação sobre o pensar, conhecer, raciocinar, filosofar e contruir conhecimento.
       Chegou-se então à conclusão que o conhecimento é algo que parte do interior do indivíduo que busca por conhecer. O conhecimento é tudo que fica guardado no interior do agente conhecedor, todo conteúdo que seja absorvido por sua busca, seu entendimento.

Leiam:
Conhecimento e Pesquisa Científica



"O verdadeiro conhecimento vem de dentro."
Sócrates

terça-feira, 20 de março de 2012

Jogos Pedagógicos Online

Confiram alguns Jogos Pedagógicos Online para trabalho dentro da sala de aula.

Estes jogos pedagógicos servem para alfabetização, letramento, decodificação, estímulo do raciocínio, leitura de mundo, conhecimento de códigos, etc.

Jogos Pedagógicos:


Alguns sites de jogos pedagógicos


Documentos para postagem no eproinfo

Queridos cursistas,

Há algumas observações que devem ser feitas antes do envio das atividades.
  1. A extensão do arquivo para texto deve ser doc, odt ou pdf
  2. O nome do arquivo a ser enviado deve ser renomeado sem espaço ou palavras separadas por hífen.
Abços.

Karina Claudia

segunda-feira, 19 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Tirando dúvidas sobre ambiente e-proinfo

http://www.reinodosgifs.net/galeriadegifs/gifs_gliter/46.gif

Queridos cursistas, 
O ambiente eproinfo já está diponível para interação, consulta e postagem.

Passos para postagem de material: Acessar eproinfo (login e senha) - Biblioteca - Material do Curso - Lista de Acervo (clicar em enviar arquivo) - Material do Curso (Completar dados, escolher arquivo a ser enviado e clicar em enviar arquivo).

Obs.: Observem quais os tipos de arquivo o sistema aceita para envio.

Fiquem atentos às datas de entrega.

Boa sorte!
Até o próximo encontro.

Abços.

Karina Claudia

terça-feira, 13 de março de 2012

A magnitude da informação digital



Marcelo Franco
        "Freqüentemente eu penso que nossas sociedades estarão em pouco tempo (ou elas já estão divididas) em duas classes de cidadãos: aqueles que apenas assistem televisão, que receberão imagens pré-fabricadas e portanto definições do mundo também pré-fabricadas, sem nenhum poder para escolher criticamente o tipo de informação que eles recebem, e aqueles que conhecem como utilizar o computador, que estarão habilitados para selecionar e para elaborar informação."(UmbertoEco, 1996)
       No meu artigo anterior na revista critiquei um tipo de visão corrente que imagina que a simples disponibilização e acesso a informação é um processo educativo, no sentido restrito do termo.
        Neste momento comento alguns dados sobre a transferência de informação pelo principal servidor Web da Unicamp, pertencente ao Centro de Computação da Universidade.
         Os dados (estou me referindo ao dia 21-9-98) mostram que ocorreram 125.702 acessos à paginas do site da Unicamp, que transferiram 20.217.798 kilobytes de informação.
          Neste dia cerca de 85% destes acessos eram requisições internas ao campus, enquanto a outra parte representa ligações dos mais variados e distantes lugares. Estes últimas significam aproximadamente 18 mil acessos.
         Fico pensando se na época pré-Internet a Universidade enviava diariamente para o público externo esta quantidade de documentos. Isso precisa ser investigado, mas o bom senso indica que a transferência de informação devia ser ínfima em relação a atual.
         Há muitas perguntas: Quantos seriam estes documentos anteriormente? Das páginas HTML atuais, quantas são documentos científicos e quantas são de divulgação de conhecimento? Como se dava a divulgação de informação pela Universidade ao público externo, ou seja, a atividade de extensão?. Era através de palestras em outras instituições, ou seja, de forma oral? A transferência de documentos via rede é uma forma de extensão?
         Enquanto estas questões não são rigorosamente respondidas, é natural considerar a magnitude dos dados que acabamos de ver como a corroboração da afirmação citada de Umberto Eco.
         Dessa forma, se faz urgente um processo de educação tecnológica de professores e outros agentes educativos que os habilite a utilizar as ferramentas que de fato são as usuais no nossos dias. Sem este lado do processo, a simples instalação de equipamentos e infra-estrutura pode se tornar um fiasco. O perigo de mais um analfabetismo – o tecnológico – tende a ser uma certeza se considerarmos a prioridade que se dá à verba destinada a educação no país. Será que estamos condenados a aumentar a distância entre as nossas classes sociais: nós trancafiados em condomínios informatizados e uma maioria excluída que dominará os espaços públicos através da violência.
       PS: No magnífico texto de Umberto Eco o leitor encontra uma argumentação interessantíssima sobre o papel reservado a imprensa e ao livro. Vale a pena conferir.

The Fantastic Flying Books

Animação Gráfica ganhadora do Oscar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Reflexão


É preciso saber discernir os pontos positivos e os 
negativos de todo processo usado na educação.




INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO


INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
O Computador auxiliando o processo de mudança na escola
José A. Valente
NIED-UNICAMP e CED-PUCSP
INTRODUÇÃO
Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe à educação formar esse profissional. No entanto, a educação capaz de formar esse profissional não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno mas na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.
Uma das tentativas de se repensar a educação tem sido feita por intermédio da introdução do computador na escola. Entretanto, a utilização do computador na educação não significa, necessariamente, o repensar da educação. O computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica vigente, informatizando o processo instrucional e, portanto, conformando e fossilizando a escola. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto sua informatização prepara um profissional obsoleto.
Por outro lado, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola - a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Isso implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento provocando um redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto, bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola. 
O QUE É INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO?
O termo "Informática na Educação" tem assumido diversos significados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado.
( ... ) O termo "Informática na Educação" significa a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. Para tanto, o professor da disciplina curricular deve ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
No entanto, a atividade de uso do computador na disciplina curricular pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo tradicional de ensino (processo instrucionista), quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador (processo construcionista).
AS ABORDAGENS INSTRUCIONISTA E CONSTRUCIONISTA
O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou como máquina para ser ensinada. O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do ponto de vista pedagógico esse é o paradigma instrucionista. Alguém implementa no computador uma série de informações e essas informações são passadas aos alunos na forma de um tutorial, exercício-e-prática ou jogo. Além disso, esses sistemas podem fazer perguntas e receber respostas no sentido de verificar se a informação foi retida. Essas características são bastante desejadas em um sistema de ensino instrucionista já que a tarefa de administrar o processo de ensino pode ser executada pelo computador, livrando o professor da tarefa de correção de provas e exercícios.
Embora, nesse caso o paradigma pedagógico ainda seja o instrucionista, esse uso do computador tem sido caracterizado, erroneamente, como construtivista, no sentido piagetiano, ou seja, para propiciar a construção do conhecimento na "cabeça" do aluno. Como se o conhecimento fosse construído por meio de tijolos (informação) que devem ser justapostos e sobrepostos na construção de uma parede.
Nesse caso, o computador tem a finalidade de facilitar a construção dessa "parede", fornecendo "tijolos" do tamanho mais adequado, em pequenas doses e de acordo com a capacidade individual de cada aluno.
Com o objetivo de evitar essa noção errônea sobre o uso do computador na educação, Papert denominou de construcionista a abordagem pela qual o aprendiz constrói, por intermédio do computador, o seu próprio conhecimento. Ele usou esse termo para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a construção do conhecimento que acontece quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, como uma obra de arte, um relato de experiência ou um programa de computador. Na noção de construcionismo de Papert, existem duas idéias que contribuem para que esse tipo de construção do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro o aprendiz constrói alguma coisa ou seja, é o aprendizado por meio do fazer, do "colocar a mão na massa". Segundo, o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais significativa.
Entretanto, na minha opinião, o que contribui para a diferença entre essas duas maneiras de construir o conhecimento é a presença do computador - o fato de o aprendiz estar construindo algo usando o computador (computador como máquina para ser ensinada). Nesse caso, o computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento.
Quando o aluno interage com o computador passando informação para a máquina se estabelece um ciclo - descrição-execução-reflexão-depuração-descrição - que é o propulsor do processo de construção do conhecimento. Por exemplo, para programar o computador para resolver um problema o aluno deve ser capaz de passar a idéia de como resolver o problema na forma de uma seqüência de comandos da linguagem de programação. Isso significa, a descrição da solução do problema usando comandos da linguagem de programação.
O computador, por sua vez, realiza a execução desses procedimentos. O computador age de acordo com cada comando, apresentando na tela um resultado na forma de um gráfico. O aluno olha para a figura que está sendo construída na tela e para o produto final e faz uma reflexão sobre essas informações.
O processo de refletir sobre o resultado de um programa de computador pode acarretar uma das seguintes ações alternativas: ou o aluno não modifica o programa porque as suas idéias iniciais sobre a resolução daquele problema correspondem aos resultados apresentados pelo computador e, então, o problema está resolvido; ou depura o programa quando o resultado é diferente da sua intenção original. A depuração pode ser em termos de alguma convenção da linguagem de programação, sobre um conceito envolvido no problema em questão (o aluno não sabe sobre o ângulo), ou ainda sobre estratégias (o aluno não sabe como usar técnicas de resoluções de problemas).
A atividade de depuração é facilitada pela existência do programa do computador. Esse programa é a descrição das idéias do aluno em termos de uma linguagem simples, precisa e formal. Essas características disponíveis no processo de programação facilitam a análise do programa de modo que o aluno possa achar seus erros (bugs).
O processo de achar e corrigir o erro constitui uma oportunidade única para o aluno aprender sobre um determinado conceito envolvido na solução do problema ou sobre estratégias de resolução de problemas. O aluno pode também usar seu programa para relacionar com seu pensamento em um nível metacognitivo. Ele pode analisar seu programa em termos de efetividade das idéias, estratégias e estilo de resolução de problema. Nesse caso, o aluno começa a pensar sobre suas próprias idéias (abstração reflexiva).
Entretanto, o processo de descrever, refletir e depurar não acontece simplesmente colocando o aluno em frente ao computador. A interação aluno-computador precisa ser mediada por um profissional que conhece os potenciais do computador, tanto do ponto de vista computacional, quanto do pedagógico e do psicológico. Esse é o papel do professor ou agente de aprendizagem. Além disso, o aluno como um ser social, está inserido em um ambiente social que é constituído, localmente, pelos seus colegas e, globalmente, pelos pais, amigos e mesmo a sua comunidade. O aluno pode usar todos esses elementos sociais como fonte de idéias, de conhecimento ou de problemas a serem resolvidos por intermédio do uso do computador.
O ciclo descrição-execução-reflexão-depuração-descrição que se estabelece na programação também acontece quando o aluno usa o computador para criar um texto usando um processador de texto, quando utiliza o computador para desenvolver uma multimídia por meio de um software de autoria, ou mesmo uma planilha ou criar um banco de dados. Ou seja, esse ciclo acontece sempre que o aluno interage com o computador usando software abertos onde é o aluno que transmite informação para a máquina e não a máquina para o aluno. 
IMPLICAÇÕES DO CONSTRUCIONISMO
NA MUDANÇA DA ESCOLA
A abordagem que usa o computador como meio para transmitir a informação ao aluno mantém a prática pedagógica vigente. Na verdade, o computador está sendo usado para informatizar os processos de ensino que já existem. Isso tem facilitado a implantação do computador na escola, pois não quebra a dinâmica por ela adotada.
Além disso, não exige muito investimento na formação do professor. Para ser capaz de usar o computador nessa abordagem basta ser treinado nas técnicas de uso de cada software. No entanto, os resultados em termos da adequação dessa abordagem no preparo de cidadãos capazes de enfrentar as mudanças que a sociedade está passando são questionáveis. Tanto o ensino tradicional quanto sua informatização preparam um profissional obsoleto.
Por outro lado, o uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento apresenta enormes desafios. Primeiro, implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento. Segundo, requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, bem como demanda rever o papel do professor nesse contexto. Terceiro, a formação desse professor envolve muito mais do que prover o professor com conhecimentos sobre computadores. O preparo do professor não pode ser uma simples oportunidade para passar informações, mas deve propiciar a vivência de uma experiência. É o contexto da escola, a prática dos professores e a presença dos seus alunos que determinam o que deve ser abordado nos curso de formação. Assim o processo de formação deve oferecer condições para o professor construir conhecimento sobre as técnicas computacionais e entender por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica.
Além disso, a mudança na escola envolve muito mais do que formar o professor. Mudanças na formação deste profissional não podem ser vistas como único fator desencadeador de mudança na escola como um todo. Outros aspectos também devem ser revistos, tais como: a forma como o currículo afeta o desempenho do professor e a maneira como a gestão escolar interfere na sala de aula. É necessário que os elementos atuantes na escola - alunos, professores, administradores e pais - sejam capazes de superar barreiras de ordem pessoal, administrativa e pedagógica, com o objetivo de ultrapassar uma visão fragmentada de ensino a fim de alcançar uma concepção interdisciplinar voltada para o desenvolvimento de projetos específicos de interesse dos alunos e da comunidade. Além disso, a escola deve criar condições para que o aluno saiba recontextualizar o aprendizado, integrar a experiência vivenciada na sua formação com a sua realidade de vida, compreendendo suas potencialidades e compatibilizando-as com os objetivos profissionais que pretende alcançar.
Portanto, os desafios na implementação do computador na escola, objetivando uma mudança educacional são enormes. No entanto, se eles não forem atacados corremos o risco de perpetuarmos uma escola que já é obsoleta. Só que agora, ela será obsoleta porém, usando a informática.


O educador e as novas mídias



O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los.
          Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.
            Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem , ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar.
          Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos.
          No começo procurar estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.
          Vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento
          É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas a Internet.
          O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.
          Hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. Programas como o Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, o FirstClass, o Blackboard e outros semelhantes permitem que o Professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fóruns ou chats. O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam registradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do professor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.
          O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.

José Manuel Moran